Temos o prazer de anunciar a nossa colaboração com a C-Media. A C-Media é um lider global na área de círcuitos integrados de áudio e software.
Durante o ano de 2019, procuramos um chip de áudio para nossa placa-mãe. Achamos que o controlador de áudio CM8828 HD e o codec CM9882A seriam bons candiados. Após alguma discussão e apresentar o nosso projeto, eles decidiram nos apoiar e enviaram uma placa de testes para a Acube.
Sobretudo, a C-Media fornecerá os chips para a produção do nosso notebook. Eles sabem que os chips farão parte de uma placa Open Source e fornecerão a informação para escrever dos drivers que precisarmos. Além disso, encomendamos três placas de som PCI baseadas no CM8228/CM9882A para testar com os nossos DevKits T2080 e também para a Acube.
Isso é ótimo para o nosso projeto. O chip de áudio tem ótimas especificações e além disso temos uma comunicação excelente e direta com o fabricante. Agradecemos à C-Media por apoiar nosso projeto e acreditar no hardware Open Source.
Um dos maiores problemas evitando a finalização dos diagramas era a pendente escolha do chassis, o que adiava uma série de decisões importantes com relação ao design. Recentemente finalmente escolhemos um chassis, abrindo caminho para a conclusão de mais uma meta.
Em abril, perguntamos a sua opinião e pedimos que escolhessem entre publicar o trabalho parcial ou esperar por um diagrama de melhor qualidade. A equipe central preferiu esperar e compartilhar a informação parcial apenas aos 132 doadores, pedindo para que não a publiquem.
No fim de junho, houve uma reunião importante entre a Acube e o projetista para discutir as sugestões da equipe de hardware. Um dos tópicos discutidos foi como adaptar o design ao novo chassis. Na verdade, as próximas etapas para o design da placa de circuito impresso já estão preparadas.
Apresentamos o seguinte diagrama modificado preliminar:
Atualmente, o projetista está atualizando o diagrama. Esperamos que o trabalho esteja pronto em agosto.
Paralelamente, a equipe central votou de novo em junho e decidiu publicar o PDF com a versão atual do diagrama. Esta versão não contém as atualizações que esperamos em agosto.
Em outras palavras, o diagrama que publicamos no nosso repositório é a mesma versão preliminar que enviamos aos doadores no fim de março de 2019. Tenham em mente que se trata de uma versão alfa. A única diferença com relação à versão dos doadores é a presença de hardware sob licença Open Hardware Cern Open Hardware License v1.2 (Cern OHL).
Selecionamos a licença Cern OHL porque é específica para hardware aberto e cobre aspectos relacionados à produção de hardware. Tem os mesmos efeitos virais que outras licenças open source mas considera a diferença entre a licença do hardware e aspectos de fabricação.
Na nossa última postagem informamos que “esperávamos publicar o diagrama inicial antes do fim de fevereiro de 2019”. Infelizmente, uma série de problemas perturbaram nosso progresso.
Como vocês provavelmente sabem, no final da primeira campanha de arrecadação, recebemos do projetista quatro atualizações do diagrama elétrico, a última no dia 11 de janeiro de 2019. Começamos a validar cada versão antes de publicá-las e em todas as vezes decidimos devolver os desenhos por achar que algumas decisões poderiam ser revistas. Rever o hardware é uma tarefa complicada e precisaríamos de voluntários adicionais, provavelmente engenheiros de hardware, para poder lidar com a sua dimensão. Por favor, contate-nos ou preencha a enquete de colaboração se puder contribuir.
Simultaneamente, continuamos avaliando vários chassis de notebook, tentando achar um que comporte nossa placa-mãe com suporte a vídeo MXM. A meta era identificar um chassis que pudesse ser comprado sem placa-mãe, com um ciclo de vida de ao menos dois ou três anos, que cobre o período esperado de produção do nosso laptop.
O projetista de hardware que foi pago graças aos nossos doadores não podia prosseguir pois esperava o chassis final para completar a posição dos pinos e conectores.
Por isso, o desenvolvimento dos diagramas elétricos está congelado desde o dia 11 de janeiro de 2019. Consequentemente, os colaboradores responsáveis por validar o diagrama do hardware não podem trabalhar, assim como também a ACube Systems.
Identificar um chassis compatível está demorando muito mais que o esperado e está atrasando a segunda campanha para o design da placa de círcuito impresso. Ano passado, os membros da comunidade Power Progress e a equipe central decidiram começar a campanha de arrecadação apenas após publicar os resultados prometidos durante a primeira campanha. Entretanto, os atrasos consequentes da falta de um chassis adequado causa desconforto entre os participantes. Decidimos então perguntar aos doadores a sua opinião: devemos começar a segunda campanha de arrecadação (link) ou esperar a publicação do diagrama? Se você quer contribuir com o projeto, sinta-se à vontade para expressar sua opinião.
Nosso time de voluntários e a ACube Systems estão revendo a documentação de componentes-chave que dependem da escolha de chassis.
Identificamos alguns chassis em potencial. Entretanto, alguns chassis são projetados para suportar uma placa separada para gerenciar as baterias, placa esta que não existe no nosso projeto. Outros tem espaço dedicado para um controlador Ethernet ou não conseguiriam dissipar o calor gerado por uma placa de vídeo MXM. O nosso projetista de hardware expressou que não vai refazer o desenho para acomodar mudanças que precisem de um design interno muito diferente. Em outras palavras, separar funções em placas separadas está fora de questão.
A questão chave é: quanto tempo mais precisamos para identificar o chassis correto?
Infelizmente, considerando nossos recursos financeiros limitados e a experiência que adquirimos até agora, não podemos especular. Acreditamos que é melhor fazer uma escolha sábia calmamente que apressar o processo, pois uma decisão errada poderia comprometer a viabilidade do projeto inteiro.
Não somos uma empresa privada visando lucro. Não vendemos nada. Somos um grupo de entusiastas de hardware estruturados mais ou menos em forma de entidade sem fins lucrativos. Estamos fazendo o melhor em circunstâncias muito limitadas para atingir uma meta que soubemos, desde o começo, ser muito complicada e difícil.
Logo, achamos que publicar para uma audiência global um diagrama incompleto poderia comprometer negativamente nosso projeto e as espectativas dos nossos doadores. Por outro lado, sabemos que atrasar muito a publicação dos diagramas como prometo na última campanha poderia também afetar a nossa credibilidade.
Estamos avançado muito lentamente. Vocês sabe que os pré-requisitos são estritos e a nossa possibilidade de ação, limitada, principalmente considerando as nossas limitações financeiras.
Acreditamos no nosso projeto. Temos um problema pontual com a escolha do chassis, mas que será cedo ou tarde resolvido. Qualquer ajuda é muito bem-vinda.
Nós queremos muito fazer acontecer: um notebook PowerPC notebook lançado como código livre.
Para atingir esta meta, várias etapas precisam ser realizadas, como projetar uma placa-mãe personalizada que caberia em um chassis genérico para notebooks.
Desde outubro de 2014, quando nosso projeto foi lançado, o número de pessoas interessadas cresce continuamente. Já temos alguns voluntários experientes. Alguns deles, capazes de contribuir com a revisão e controle de vários aspectos do design eletrônico. Infelizmente, depois de todos esses anos, ainda estávamos com empecilhos, por falta de tempo, de engenheiros capazes ou outras habilidades profissionais.
Para resolver a situação, contactamos em 2016 a firma italiana ACube Systems, uma companhia com alguma experiência no projeto de placas-mãe PowerPC. Tivemos sorte, pois encontramos um grupo de pessoas entusiasmadas que compartilham nossa crença nos benefícios de longo prazo da filosofia do hardware aberto, e sua experiência em projetar várias placas-mãe PowerPC fazem deles a escolha ideal de parceiro para nosso projeto.
Junto com a ACube, conseguimos terminar o diagrama elétrico da placa, mas um designer profissional tem que ser pago.
Então, o grupo envolvido com o projeto decidiu “botar a mão na massa” e lançou uma campanha de arrecadação de fundos para pagar esta parte do trabalho.
No final do ano passado, começamos a considerar a possibilidade de tornar nossa placa-mãe um hardware Open Source (OSH). Depois de discutir a ideia com o fabricante do componente, ambas as partes concordaram que isso é uma boa ideia. Anunciamos o novo desafio no começo do ano e agora acreditamos ser o momento perfeito para clarificar as consequências da nossa decisão. Para explicar melhor, formularemos e responderemos algumas perguntas.
O que é hardware Open Source?
Parece ser difícil explicar o que é OSH. Uma descrição completa e detalhada pode ser encontrada na página de definição da OSHWA. Mas simplificando, podemos dizer que hardware OSH é hardware feito de uma maneira tal que as especificações estão publicamente disponíveis. Além disto, a documentação fornecida para entender e reproduzir o dispositivo deve ser amigável, permitindo sua edição e adição de melhorias. Um PDF com os esquemas não é suficiente para classificar um hardware como Open Source. Para tornar um projeto de hardware Open Source, o conjunto completo de CAD e arquivos descritivos deve ser fornecido; permitindo, por exemplo, a modificação dos circuitos. Naturalmente, qualquer firmware usada para fazer o hardware funcionar também deve ter código-fonte Open Source.
O problema para um projeto como o nosso é alcançar um nível completo de abertura. Um notebook usa vários componentes que são criados por terceiros e, como pode ser imaginado, quase todos sob licença proprietária. Em muitos casos, se você deseja usá-los, você precisa assinar um termo de confidencialidade (NDA agreement) com o fabricante (por exemplo, para o NXP do processador PPC). Além do mais, a assinatura do NDA significa que você não pode relevar certas informações relacionadas aquele item.
A OSHWA menciona este problema em particular quando explica o processo de obtenção da certificação Open Source para um item específico de hardware:
“Mas isso não significa que todo o projeto precisa ou será Open Source. Se os criadores usaram componentes de terceiros que estão fora de seu controle, eles são incapazes – e consequentemente não obrigados – a usar esses componentes de uma fonte open source. Mesmo que seja uma forte preferência usar componentes abertos sempre que possível, a OSHWA entende que, na realidade, isso não é sempre possível.”
Então qual é o nosso plano?
Queremos ser o mais aberto possível. Publicaremos todos os arquivos CAD, as especificações e qualquer documentação disponível em uma maneira usável. Claro que compartilharemos o código-fonte também (firmware e drivers). Mas não poderemos compartilhar informações sobre componentes protegidos por NDA.
Daremos preferência a qualquer componente que possa ser considerado Open Source se ele atingir o que precisamos. Porém, precisamos ser práticos. Poderemos sselecionar um componente diferente se a opção livre não tem as características que buscamos.
Para finalizar, onde estamos neste processo?
Como anunciamos há algumas semanas, criamos a associação Power Progress Community no verão passado e os membros do projeto estão se juntando à associação completando o formulário de cadastro e pagando a taxa anual (30 Euros). Roberto é presidente atual da associação e logo teremos os primeitos NDAs assinados.
Outro ponto importante é a lista de componentes do notebook PPC. A seleção destes componentes não está completa ainda, mas achamos que esta parte do projeto agora é a mais importante, então é onde nosso foco principal está. Assim que a lista de componentes estiver completa, revelaremos a informação em outro informativo. Fique de olho.
No dia 13 de junho, nós tivemos a nossa primeira discussão sobre a seleção de componentes com o fabricante do hardware. Ainda há muitos pontos a serem discutidos, mas foi um bom primeiro passo.
Nossa equipe durante a reunião de hardware =)
Chegamos a acordos sobre quais tecnologias usar, o que não usaremos e o que precisa ser estudado e discutido posteriormente.
Discutimos também sobre o uso de um chip southbridge, como AMD ou algum outro para gerenciar USB 3, USB 2, SATA 2/3 ou até U.2.
Para deixar claro, estamos tentando selecionar chips que nos permitam projetar uma placa-mãe Open Hardware (chips tendo NDAs que limitem menos a ideia). Além do mais, queremos componentes que tenham bom suporte GNU/Linux e em outros OS.
Após a conversa, concordamos que os próximos passos serão os seguinte:
Rever o pico de dissipação de calor (TDP) dos componentes
Rever o custo dos componentes
Selecionar componentes adicionais
Verificar as tecnologias southbridge e escolher uma das duas propostas
This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Strictly Necessary Cookies
Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.
If you disable this cookie, we will not be able to save your preferences. This means that every time you visit this website you will need to enable or disable cookies again.